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Mostrando postagens de setembro, 2024

# 54 Dica dupla: A ilha do tesouro, Robert Louis Stevenson e O Ateneu, Raul Pompeia

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     Foto 1: (Capa: Amazon Classics), Foto 2: (Tradução: Samir Machado de Machado, Capa: Giovanna Cianelli)     Em agosto, li Treasure island (1833) com o apoio da tradução de Samir Machado de Machado para a editora Antofágica. Esta me ajudou a entender os termos náuticos que, mesmo em português, pedem notas explicativas. As belas ilustrações de Paula Puiupo na edição brasileira foram um bônus. Numa maravilhosa aula em duas partes que começa aqui , o professor José Garcez Ghirardi mostra como essa aventura, aparentemente bobinha, tem outras camadas, relativas às colonizações britânicas no século XIX.  Se você quiser apenas relaxar, saiba que “A ilha do tesouro” tem uma narrativa deliciosa de acompanhar, e só por isso já recomendo a leitura. Ou, se preferir outro tipo de experiência, vale assistir uma das inúmeras adaptações cinematográficas do romance de Stevenson. Como esta , roteirizada por Orson Welles, em que ele também atua como o pirata Long John Silver, meu personagem favorit

#53 O mundo assombrado pelos demônios, de Carl Sagan

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  Tradução: Rosaura Eichenberg Capa: Jeff Fisher Eu já tinha ouvido falar inúmeras vezes de Carl Sagan como um grande divulgador científico, principalmente por ele ter sido co-roteirista e apresentador da primeira versão da série “Cosmos” em 1980 ‒ da qual vi trechos. O mais perto que eu havia chegado da obra do astrônomo, porém, tinha sido ao assistir a adaptação cinematográfica de seu romance “Contato” no final dos anos 90. (Aliás, ao rever o trailer do filme agora, me perguntei o que Sagan diria, caso ainda vivesse, a respeito do maravilhoso “História da sua vida e outros contos”, de Ted Chiang , cuja história título foi a base para outro filme que adorei, “A chegada” ‒ de 2016 .) De volta ao livro de hoje, eu buscava na biblioteca uma leitura longa para as férias e dei de cara com “O mundo assombrado pelos demônios”. Quando li a quarta capa, alguma coisa fez “clique” e eu trouxe o livro comigo. Em tempo: as férias duraram 15 dias, mas a leitura me acompanhou por mais de um mês